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Criação

 

Jubarte é um software que desenvolvi no final de minha graduação em Engenharia de Telecomunicações na universidade FUMEC no final de 2008. Originalmente o programa era de código aberto e licenciado sobre a General Public License (GPL). O objetivo era desenvolver uma suíte completa de aplicações para cálculo e dimensionamento de enlaces e sistemas telecomunicações que mais tarde foi também expandido para sistemas auxiliares como refrigeração e bancos de bateria.

 

 

O Projeto MUX Linux

 

Durante a graduação, desenvolvi o projeto de uma distribuição Linux voltada para o público de engenharia elétrica/eletrônica, computação e telecomunicações. A distribuição reunia uma grande quantidade de aplicativos de código aberto utilizáveis tanto a área acadêmica quanto a área profissional.

 

Esta distribuição teve como base o saudoso Kurumin Linux 7.0 Light de Carlos Moritomo e convenientemente recebeu o nome de “MUX”. Mux é a abreviação de um elemento de rede de telecomunicações chamado “Multiplexador”, responsável por combinar vários fluxos de dados em um único fluxo, daí veio a idéia de combinar inúmeros tipos de conhecimentos acadêmicos em uma única distribuição Linux do tipo Live CD.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O projeto MUX seria dividido em duas fases:

 

  • 1ª Fase

    • Seleção dos melhores aplicativos de código aberto disponíveis para inclusão na distribuição.

     

  • 2ª Fase

    • Desenvolvimento de aplicações ainda não existentes para telecomunicações.

 

 

Sendo assim, a 2ª fase do projeto Mux Linux se tornou o projeto Jubarte, sendo que a distribuição Mux acabou por ser descontinuada. Esta decisão foi tomada partindo-se do princípio de que na época, inúmeras distruições Linux já eram suficientemente maduras e amigáveis o que acabaria por tornar o trabalho um tanto quanto redundante e reduziria a eficiência do projeto Jubarte.

 

Muitos devem estar se perguntando o porque de o projeto Jubarte ter recebido este nome. O princípio foi o de que a maioria dos grandes aplicativos opensource são representados por algum animal (Pinguim para kernel Linux, raposa para o firefox, pomba para o Pidgin, elefante para o PostgreeSQL, lobo para o GIMP...), logo o software que visava dimensionar enlaces de comunicação, precisava fazer referência a um animal que pudesse manter comunicações a longas distâncias, sendo assim, a ideia veio de uma namorada (atual esposa) microbióloga, segundo ela o canto da baleia jubarte pode ser ouvido por outras baleias a 3.000Km de distância. Esta informação, não deixou margens para dúvidas, o software estava batizado.

 

 

Mudanças no projeto

 

Muita coisa mudou no mundo da informática desde 2008, os PCs estão desaparecendo e os smartphones viraram os verdadeiros computadores pessoais. O android surgiu como a versão definitiva do OS que iria popularizar o Linux o que acabou por deixar um grande ponto de interrogação no futuro das grandes distribuições de um passada nao muito remoto. Neste tempo a Mandriva fechou as portas, a novell desenvolvedora do Suse Linux foi comprada, grandes distribuições brasileiras como Kurumin e Kalango Linux acabaram e a própria Canonical desenvolvedora do Ubuntu parece ter mudado o foco do seu desenvolvimento para servidores e sistemas embarcados, algo similar ja havia sido feito pela Red Hat.  A Microsoft se tornou mais aberta e desenvolveu sua própria distribuição baseada no debian, algo que seria inimaginável alguns anos atrás. Eu mesmo ja não sou usuário acirrado do sistema e até mesmo questiono alguns membros famosos do movimento opensource (coff... coff.. Richard Stallman...).

 

Futuro

 

Após um hiato de 5 anos resolvi reativar o projeto com novos ideais e novas propostas. Apartir de agora o código será fechado e o desenvolvimento será focado na plataforma Windows 10 (sorry Mac and Linux...) mas o programa poderá ser executado em outros sistemas operacionais unix based através do emulador de APIs WINE, disponível para MAC e Linux. Espero iniciar corrigindo antigos erros do código, removendo partes desnecessárias do aplicativo e recompilando a aplicação com as ultimas versões do lazarus de forma a corrigir problemas relatados por usuários no Windows 10.

 

Com uma mudança tão radical o nome Jubarte perde um pouco do seu sentido original, é por isso que venho pensando em criar uma nova marca para iniciar um novo tempo no desenvolvimento software.  Tal mudança não vai agradar a todos mas é uma forma de revigorar o projeto, a continuidade do programa vai depender da demanda e interesse que vai receber. Também criei uma seção para doações ao projeto através do Paypal, todos que usam ou que ja utilizaram o Jubarte são bem vindos com doações, sugestões e críticas construtivas.

 

Grande abraço a todos !

 

Benjamim Góis

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